Governo prepara mudança no traçado do trem de alta velocidade
O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que a futura licitação do projeto, caso ocorra, seja feita com base em um novo estudo de viabilidade técnica, financeira e ambiental.
O Valor apurou que técnicos da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), estatal responsável pelo trem-bala, estão revisando o traçado da estrada de ferro com o objetivo de identificar ganhos de eficiência que tornem mais atrativo o leilão do empreendimento. Há, no entanto, clareza de que a mudança também pode encarecer o projeto.
Relatório do ministro Benjamin Zymler ressalta que o estudo do trem bala encontra-se atualmente com defasagem aproximada de cinco anos, o que pode comprometer a viabilidade de uma nova licitação. Considerando a baixa probabilidade de o certame ocorrer neste ano, a defasagem será ainda maior, alertou.
O TCU considera a cifra de R$ 19 bilhões para o investimento de trem de alta velocidade, montante que inclui a construção da ferrovia e a aquisição do material rodante. De acordo com a avaliação o tribunal, um novo estudo vai gerar "custos consideráveis para o poder concedente e demais entes públicos envolvidos". O TCU ressalva, porém, que um estudo defasado traria insegurança ao leilão e risco de afugentar investidores. Fonte: Valor Econômico
O Valor apurou que técnicos da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), estatal responsável pelo trem-bala, estão revisando o traçado da estrada de ferro com o objetivo de identificar ganhos de eficiência que tornem mais atrativo o leilão do empreendimento. Há, no entanto, clareza de que a mudança também pode encarecer o projeto.
Relatório do ministro Benjamin Zymler ressalta que o estudo do trem bala encontra-se atualmente com defasagem aproximada de cinco anos, o que pode comprometer a viabilidade de uma nova licitação. Considerando a baixa probabilidade de o certame ocorrer neste ano, a defasagem será ainda maior, alertou.
O TCU considera a cifra de R$ 19 bilhões para o investimento de trem de alta velocidade, montante que inclui a construção da ferrovia e a aquisição do material rodante. De acordo com a avaliação o tribunal, um novo estudo vai gerar "custos consideráveis para o poder concedente e demais entes públicos envolvidos". O TCU ressalva, porém, que um estudo defasado traria insegurança ao leilão e risco de afugentar investidores. Fonte: Valor Econômico